Black Label Society - Vagos Open Air - 8 Agosto 2015


8 de Agosto em Vagos foi dia grande. Zakk Wylde iria entrar em palco no Open Air. Muita gente foi de propósito a Vagos para ver os BLS, eu incluído. Conheci inclusivé um espanhol que se encontrava ao meu lado e me disse que fez 500Kms só para esse concerto.
Deveriam ser cerca das 22:30 quando se começou a ouvir um mix de Whole Lotta Love dos Led Zeppelin e War Pigs dos Black Sabbath, prenúncio para a entrada da banda em palco. Nesta altura o público está ansioso e desejoso de ser acordado da anestesia que lhe foi aplicada pela banda anterior.
Quando Zakk entra em palco coloca as cartas todas na mesa. Black Label Society é Zakk Wylde e é ele quem manda, domina todo o palco e coloca-se no centro das atenções ao ter um estrado para seu uso exclusivo junto ao seu microfone e que o coloca num patamar acima de qualquer outro membro da banda.
A partir daqui seguiu-se um furacão de heavy metal com guitarras pesadas e virtuosas qb. O som pareceu aceitável, embora para quem estivesse à frente (como era o meu caso) não se consiga ter um percepção completa da qualidade do mesmo. Num concerto deste género não se pode ter tudo, ou se vai para a frente e se apanha com as colunas em cheio e com um mix distorcido dos instrumentos, ao mesmo tempo que se vive a excitação e emoção de estar junto aos artistas, ou se afasta do palco conseguindo uma melhor experiência sonora, mas longe da emoção e intensidade do palco. Pessoalmente prefiro estar à frente. Se quero perfeição sonora fico em casa e ouço os discos na aparelhagem.

Destaque também para o trabalho das luzes que foi excelente. Tudo o que se passava no palco era bem visível e a iluminação estava em perfeita sintonia com a música.
Os restantes músicos mostraram-se totalmente à altura do desafio de acompanhar um virtuoso como Zakk Wylde e houve inclusivé tempo para o público cantar os parabéns em uníssono a Dario Lorina, o jovem guitarrista que fazia anos nesse dia.

Zakk Wylde mostrou não só ser um excelente guitarrista e compositor, mas também, um estratega do marketing e merchandising. Envergando t-shirts dos BLS, cada membro da banda e roadies tinham também os famosos coletes com o conjunto de patches nas costas ao estilo Hell's Angels. Tudo disponível na loja online da banda e altamente apetecível para os fãs. 
Algum deste merchandising pode também ser adquirido a partir do Chapter Português que fez questão de oferecer uma camisola à banda para que saibam que em Portugal também têm uma legião de fiéis seguidores, ou família como Zakk Wylde se gosta de referir.

Mas Zakk não se fica por aqui! Também tem a sua própria marca de guitarras e amplificadores e não perdeu oportunidade de exibir os seus instrumentos de 6 cordas, também eles certamente muito apetecíveis para os fãs guitarristas. Aliás, quem aceder ao site dos BLS irá verificar que existe um universo de merchandising da banda, incluíndo uma marca de café do próprio Zakk Wylde.

Pontos negativos? A duração do concerto. Deverá ter durado cerca de 1h20m aproximadamente, o que a meu ver é pouco para uma banda cabeça de cartaz.
Abaixo as fotos do concerto:


Mais fotos AQUI

2 comentários:

Remus disse...

Cruzes canhoto! É mesmo coisa só para fãs...
Acho que preferia ser amarrado a uma cadeira e passar 24 horas a ouvir o Emanuel e a Ágata a cantar ao mesmo tempo.
:-D

Mas louvo, como sempre, o trabalho fotográfico.

ANTONIO MELÃO disse...

Entendi que fotografar do publico com uma boa maquina/lente é bem melhor que no fosso 3 musicas sem flash...