Desde que acabei a faculdade, os meus hábitos de leitura alteraram-se completamente. As bibliografias de Nietzsche, Camus, Platão... foram todas encostadas na prateleira e a minha leitura tornou-se basicamente em leituras de revistas de fotografia, Mundo da Fotografia Digital, SuperfotoPrática e às vezes a FotoDigital. Li um livrito ou outro, lembro-me por exemplo dos Cabelos de Beethoven e uma ou outra biografia. Mas há coisa de 2 meses li um livro de fotografia chamado Shooting Under Fire, um livro sobre fotojornalismo de guerra. A permissa é simples: pega-se em alguns fotojornalistas de guerra, junta-se-lhes algumas das duas fotos e contam-se as históriasque estão por trás dessas fotografias.
É um livro muito humano no sentido em que conseguimos compreender perfeitamente os sentimentos destas testemunhas de desgraças, guerras, mortes, etc... Podemos olhar para os olhos de um homem cuja cara grita pânico ao ser preso e saber depois de ler algumas linhas que esse homem foi abatido. Podemos ver uma fotografia de uma pessoa que agoniza às portas da morte depois de ser abatida a tiro e saber que essa pessoa é também ela uma fotojornalista em trabalho, cuja sua última aparição numa fotografia é fotografada por um colega seu. Podemos ler as histórias e as reacções dos interpretes das histórias e saber como eles quase caem num estado de loucura, ou como escaparam à morte certa por meros acasos.
Este livro é extraordinário e eu que adoro a temática do fotojornalismo de guerra (embora abomine a guerra ) e tenho um respeito enorme por estes senhores fiquei completamente fascinado por esta obra. Vale bem a pena!
Mais informação: http://digitaljournalist.org/issue0212/ph_intro.html
É um livro muito humano no sentido em que conseguimos compreender perfeitamente os sentimentos destas testemunhas de desgraças, guerras, mortes, etc... Podemos olhar para os olhos de um homem cuja cara grita pânico ao ser preso e saber depois de ler algumas linhas que esse homem foi abatido. Podemos ver uma fotografia de uma pessoa que agoniza às portas da morte depois de ser abatida a tiro e saber que essa pessoa é também ela uma fotojornalista em trabalho, cuja sua última aparição numa fotografia é fotografada por um colega seu. Podemos ler as histórias e as reacções dos interpretes das histórias e saber como eles quase caem num estado de loucura, ou como escaparam à morte certa por meros acasos.
Este livro é extraordinário e eu que adoro a temática do fotojornalismo de guerra (embora abomine a guerra ) e tenho um respeito enorme por estes senhores fiquei completamente fascinado por esta obra. Vale bem a pena!
Mais informação: http://digitaljournalist.org/issue0212/ph_intro.html
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